Foto: Lucciano Olivieri (Divulgação)
Produtores de arroz, que usam bombas de irrigação para as lavouras, estão revoltados com uma mudança na forma de cobrança das tarifas de energia elétrica. A indignação é tanta que a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) ingressou com ação civil pública contra a RGE Sul com o objetivo de anular as mudanças realizadas pela concessionária na forma de cálculo das faturas dos consumidores rurais irrigantes - antes, era cobrado, na entressafra, 10% do valor da maior conta nos 11 meses anteriores, mas agora subiu bastante para um valor equivalente a 30 Kilowatts.
OUÇA: produtores de arroz perdem uma saca por hectare a cada dia de atraso na plantação
Segundo a Federarroz, quando houve o desligamento programado por causa da entressafra, a RGE Sul mudou a forma de cobrança por conta própria, sem avisar os arrozeiros, o que gerou uma alta muito elevada dos valores. Além disso, a federação pede a reabertura das unidades de recebimento de documentos relativos aos serviços disponibilizados pela RGE Sul nos município de atuação, uma vez que atualmente o serviço foi indisponibilizado pela concessionária.
A RGE Sul só diz que não comenta ações judiciais. Tudo bem, está em seu direito, mas bem que poderia dar uma satisfação aos arrozeiros e à comunidade, já que presta um serviço público.